Depois de queimar vastas extensões, o incêndio na região de Alexandroupolis e Evros concentrou-se principalmente nas profundezas de uma floresta perto da fronteira com a Turquia, numa região de difícil acesso.
O incêndio florestal, que foi responsável por 20 das 21 mortes relacionadas com incêndios florestais na Grécia na semana passada, é o maior na UE desde a existência de registos em 2000.
Seis aviões e quatro helicópteros auxiliavam 475 bombeiros no terreno, apoiados por 100 veículos, informou o corpo de bombeiros.
Mais 260 bombeiros e um helicóptero combatiam as chamas de outro grande incêndio que ardia há dias numa floresta na encosta sul do Monte Parnitha, nos arredores da capital grega.
As autoridades estão a investigar as causas dos incêndios, que durante a semana passada destruíram grandes extensões de floresta, queimaram casas e provocaram a retirada de milhares de pessoas.
Em Atenas, o primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, presidiu a uma reunião governamental sobre reabilitação das florestas queimadas em Evros e Parnitha e decidiu identificar todas as áreas queimadas para reflorestação, tomar medidas para evitar inundações no final do ano e fornecer acesso a alimentos e água para a vida selvagem sobrevivente.
O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência (CCRE) da União Europeia (UE) mobilizou 11 aviões e um helicóptero da reserva comunitária para ajudar a combater os fogos florestais na Grécia, foi hoje divulgado.
A estes aparelhos acrescem equipas de combate de fogos florestais enviadas por seis países europeus, através do Mecanismo de Proteção Civil da UE.
Desde 20 de agosto, quando a Grécia ativou o mecanismo pela segunda vez este verão, foram destacados 11 aviões de combate a incêndios estacionados na Alemanha, Chipre, Croácia, Espanha, França e Suécia, e mobilizados um helicóptero Blackhawk na República Checa e 407 bombeiros e 62 veículos da Bulgária, Chipre, Eslováquia, França, República Checa, Roménia e Sérvia.
Até agora, arderam mais de 81 mil hectares na região grega de Alexandroupolis, a maior área desde 2000 na UE, quando foi criado o sistema de informação europeu de fogos florestais.
O porta-voz da Comissão Europeia para a gestão de crises, Balazs Ujvari, reiterou hoje, em conferência de imprensa, que o objetivo da UE é ter 12 novos aviões Canadair, que ficarão estacionados em bases, e serão legalmente propriedade da Croácia, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha.
O CCRE é o centro operacional do Mecanismo de Proteção Civil europeu.
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