“O passe sanitário é um instrumento para permitir aos italianos continuarem as suas atividades com a garantia de não se encontrarem entre pessoas contagiadas”, explicou o primeiro-ministro, numa conferência de imprensa no Palácio Chigi, a sede do executivo em Roma, no final do conselho de ministros que aprovou a medida.

Além das salas de bares e restaurantes, o passe será exigido para entrar em piscinas, ginásios, museus, cinemas e teatros, bem como salões de jogos.

Será igualmente exigido para os eventos desportivos, concertos, espetáculos, feiras e congressos, particularmente propícios a concentração de pessoas.

As discotecas permanecem encerradas até novas ordens, mas o setor beneficiará de ajudas públicas.

O passe sanitário, batizado como “green pass”, poderá ser emitido após a primeira dose da vacina, mas também às pessoas com um teste negativo obtido nas 48 horas anteriores.

A adoção do passe sanitário foi alvo de tensões no interior da maioria governamental, com o líder da Liga, Matteo Salvini, a pronunciar-se contra “escolhas drásticas, improvisadas e não calculadas que excluem a maioria dos italianos do seu direito ao trabalho e a circular livremente”.

A Itália tem atualmente alguns milhares de novos casos diários e poucas mortes, mas a tendência de fundo é de aumento.

Hoje, foram registados 5.057 novos casos, quando o país não ultrapassava o limite dos 5.000 casos em 24 horas desde 21 de maio.

“A variante Delta é ameaçadora, pois propaga-se mais depressa que as outras variantes”, advertiu Draghi.

“Exorto todos os italianos a vacinarem-se e a fazerem-no de imediato”, disse, congratulando-se, ao mesmo tempo, com o facto de “mais de metade dos italianos terem já concluído o ciclo de vacinação”.

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