Greta Thunberg, que recusou ser protagonista no evento, fez uma intervenção breve no final da ação, para agradecer aos cerca de 200 estudantes que decidiram fazer hoje greve às aulas para exigir ações contra a crise climática em Washington.
“Não vou discursar porque creio que os oradores (anteriores) já disseram o que havia a dizer, mas quero apenas afirmar que estou grata a orgulhosa pela vossa presença”, considerou Thunberg, às portas do jardim sul da Casa Branca.
Um dos oradores foi Jonah Gottlieb, de 17 anos, diretor executivo da Campanha Nacional das Crianças, dos EUA, que garantiu que ações como a de hoje “enviam uma mensagem ao mundo inteiro e ao ‘establishment'” (poder estabelecido).
Gottlieb, cuja família foi vítima dos incêndios no norte do Estado da Califórnia, no último verão, durante a sua intervenção, afirmou: “Estamos contra o sistema de opressão. Eles (poder estabelecido) sabem que vamos atrás deles (…). Este é o nosso planeta e estamos aqui para ficar!”.
Na sua curta declaração, Thunberg disse que a concentração frente à Casa Branca tinha “muito mais pessoas do que se poderia esperar”, a quem desafiou: “Nunca vos rendais. Vamos continuar. Vemo-nos na próxima semana”.
A adolescente partiu no passado 14 de agosto do porto britânico de Playmouth a bordo do veleiro Malizia II, que não utiliza combustíveis fósseis, em direção de Nova Iorque, em vai participar, em 23 de setembro, na Cimeira da Ação Climática, organizada pela Organização das Nações Unidas.
Antes, no dia 20, Thunberg vai participar em outra manifestação, em Nova Iorque, no quadro de um protesto à escala mundial para exigir ações de combate à emergência climática, a propósito da celebração da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde é esperada a participação de mais de uma centena a de chefes de Estado e governo.
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