“O balanço é positivo do nosso ponto de vista. A percentagem de trabalhadores da área comercial em greve andou à volta de 95%”, revelou à agência Lusa Carlos Costa, da Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.
Segundo o responsável, a greve afetou “o funcionamento na venda de bilhetes, de passes e toda a parte de bilhética, de controlo, partidas e registos de entradas de passageiros”.
Carlos Costa indicou, contudo, que a greve pode não ter tido muito impacto para os passageiros, uma vez que “a chefia assumiu o lugar dos trabalhadores em greve”.
Na área comercial da Soflusa trabalham “cerca de 20 a 25” pessoas, que reivindicam a valorização da carreira de agente comercial, a formação em novas aplicações a nível de bilheteira e a contratação de novos trabalhadores.
A greve também esteve convocada para dia 31 de outubro passado, mas foi suspensa devido à apresentação de uma proposta por parte da empresa, relacionada com a “valorização de carreira” e com a “equiparação a outras áreas”.
Em declarações à Lusa na sexta-feira, Carlos Costa adiantou que, apesar de a proposta estar dentro do que se pretendia, a greve desta segunda-feira iria manter-se por uma “divergência com um dos sindicatos que está fora dos subscritores do pré-aviso”.
O responsável espera agora que, na próxima reunião, que se realiza na sexta-feira, seja possível chegar a um acordo.
“Agora só na próxima reunião com a administração, dia 09 de novembro, é que poderemos falar sobre isso. As divergências podem nem persistir e podemos chegar a um acordo. Neste momento não sei”, referiu.
A agência Lusa tentou contactar a administração da empresa, mas até ao momento não foi possível.
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