Segundo Helena Peixoto, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, o ano letivo arrancou com 25 assistentes operacionais, “quando, por portaria, deveriam ser 34”.
“O próprio diretor da escola diz que até deveriam ser 38, mas venham os 34. Assim é que não pode ser. Os que estão ao serviço trabalham a dobrar e estão exaustos, uma situação incomportável e inadmissível”, referiu, alertando que “é a própria segurança dos alunos que fica em causa”.
A dirigente sindical adiantou que, “após o anúncio da greve”, o Governo anunciou a contratação de mais 14 assistentes operacionais “a tempo parcial” para aquela escola.
“Na prática, é como se fossem sete trabalhadores a tempo inteiro, mas não sabemos quando é que chegarão. Mas o que nós defendemos é que o problema não se resolve com soluções pontuais e com contratos precários. Porque no próximo ano letivo lá voltaremos a ter o mesmo problema”, acrescentou.
Defendeu “uma solução definitiva”, com a colocação efetiva dos assistentes operacionais previstos na lei.
Na manifestação, os trabalhadores ostentavam uma tarja em que se lia “Falta pessoal nas escolas – Assistentes operacionais exaustos”.
A greve durou entre as 08:00 e as 10:30, hora a que os trabalhadores retomaram os seus postos de trabalho, permitindo o retomar das atividades letivas.
Helena Peixoto “avisou” que, se a situação se mantiver, os trabalhadores estão dispostos a voltar à luta.
A Lusa tentou ouvir o diretor da escola, mas ainda tal não foi possível.
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