A greve dos caminhos-de-ferro britânicos, que já aconteceu na terça e na quinta-feira, é a maior do país em três décadas, com os trabalhadores a exigirem aumentos dos salários, que não acompanham a inflação mais alta em 40 anos verificada no Reino Unido.

O sindicato RMT, que convocou uma greve, pede aumentos salariais em linha com a inflação, mas denuncia também a perspetiva de “milhares de despedimentos” e a deterioração das condições de trabalho.

Apenas um em cada cinco comboios circulou e metade das linhas estiveram encerradas, de acordo com as previsões de tráfego, no horário das 7:30 às 18:30.

Na Ryanair, vários sindicatos pediram a suspensão do trabalho desde sexta-feira em Espanha, Portugal e Bélgica, enquanto em Itália e em França a greve deverá começar no sábado.

A companhia aérea ‘low cost’ disse que “menos de 2% dos seus 3.000 voos previstos” para sexta-feira foram afetados pelas greves convocadas pelos sindicatos de tripulantes, incluindo em Portugal, pelo SNPVAC.

Apenas dois voos da Ryanair Lisboa-Bruxelas foram cancelados no sábado, de acordo com os aeroportos portugueses, mas em Charleroi, apenas 41% dos voos da Ryanair conseguiram descolar hoje e, entre sexta-feira e domingo, a companhia prevê cancelar 127 voos, segundo um porta-voz do aeroporto belga.

Além disso, houve uma greve de três dias na Brussels Airlines, que terminou hoje, o que levou a empresa, uma subsidiária da Lufthansa, a cancelar 60% dos seus voos, ou cerca de 300, desde quinta-feira.

Não foram registados cancelamentos durante a manhã em Espanha, mas a situação deverá agravar-se no fim de semana, segundo o sindicato.

Em França, onde está prevista a greve ao longo de dois dias (sábado e domingo), 20 voos estão cancelados em Marselha e 12 em Bordéus para hoje, de acordo com o Sindicato Nacional das Comissárias de Bordo Comercial (SNPNC).