No documento divulgado hoje, relativo à última semana, indica-se que a taxa de incidência gripal foi de 48,7 por 100 mil habitantes, quando no boletim divulgado a 25 de janeiro a taxa era de 58,4.
Na última semana de janeiro, de acordo com o Boletim, continuaram a ser detetados vírus do tipo B (78% dos casos) e dos subtipos A(H3) e A(H1).
Nas 27 unidades de cuidados intensivos que enviaram informação foram reportados 14 casos de gripe (13 na semana passada).
Na semana passada a diretora-geral da Saúde já dava conta de que os valores sobre a gripe indicavam que o pico já poderia ter sido atingido.
Num comunicado também divulgado hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, diz que a atividade gripal se mantém em níveis epidémicos, mas com baixa intensidade e tendência decrescente.
“Nos cuidados de saúde hospitalares, verificou-se uma estabilidade na procura dos serviços de urgência nesta semana. A proporção de casos com diagnóstico de síndrome gripal mantém-se inferior a 3%”, diz-se no comunicado, no qual se afirma também que entre os dias 22 e 28 de janeiro foram internados nos cuidados intensivos 14 doentes, representando 4,5% do total os doentes em cuidados intensivos.
Nos cuidados de saúde primários o número e a proporção de consultas por síndrome gripal “mostram uma tendência decrescente em todo o país”, tendo havido também menos casos de atendimentos por gripe na linha SNS24 e menos acionamentos registados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica.
“De salientar ainda que, de acordo com o Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade, entre a semana 52 de 2017 (última semana epidemiológica do ano) e o final da semana 4 de 2018 verificaram-se 13.915 óbitos por todas as causas em Portugal, estimando-se uma sobre mortalidade por todas as causas, em relação à linha de base, de cerca de 1.600 óbitos. Verifica-se uma tendência decrescente da sobre mortalidade nas 2 últimas semanas”, diz-se no comunicado.
[Notícia atualizada às 20:13]
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