Em comunicado, além de alertar para “os constrangimentos operacionais”, a empresa aconselhou “quem viaja que transporte o mínimo de bagagem possível, para minimizar os inconvenientes resultantes da eventual suspensão de alguns serviços”.

Na mesma nota, a Groundforce antecipou que a adesão dos trabalhadores à greve “tenha um impacto significativo na operação” da empresa nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

“No total do fim de semana, entre partidas e chegadas, estão previstos cerca de 1400 movimentos e a Groundforce está a desenvolver todos os esforços para, junto das companhias aéreas e dos passageiros, atenuar as consequências da paralisação”, sublinhou a responsável pelo serviço em terra.

No início do mês, o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) convocou uma greve na Groundforce para os dias 17, 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, de acordo com um ofício, enviado na altura à Lusa.

Na mesma nota, a estrutura sindical detalhou que a paralisação abrange os trabalhadores da SPdH (Groundforce) de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo e que decorrerá das 00:00 do dia 17 às 24:00 do dia 18 de julho de 2021 e das 00:00 do dia 31 de julho às 24:00 do dia 02 de agosto de 2021.

O STHA convocou ainda uma paralisação ao trabalho extraordinário das 00:00 de dia 15 de julho às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

O sindicato justificou a convocação desta greve "considerando que, desde fevereiro de 2021, que a SPdH vive uma situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias", acusando a TAP SGPS, SA, "na qualidade de acionista", de nada fazer "para garantir os salários dos trabalhadores da SPdH, não transferindo qualquer valor desde janeiro de 2021".

Também o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) convocaram uma greve na Groundforce entre hoje e 18 de julho, além de outras paralisações parciais.