“Sabemos que devemos continuar a protestar (…), sabemos que devemos continuar, de forma pacífica e cívica, sem cair na armadilha” do Governo, afirmou Juan Guaidó, numa conferência de imprensa, citado pela France-Presse.
“Todos os nossos combates estão a acontecer e vão continuar a acontecer no quadro da Constituição”, garantiu o também presidente da Assembleia Nacional, na qual a oposição está em maioria, acrescentando: “Estamos unidos e mais fortes que nunca”.
A crise política na Venezuela agudizou-se, na terça-feira, quando o autoproclamado Presidente Juan Guaidó, que é apoiado por cerca de 50 países, incluindo os Estados Unidos da América, desencadeou um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.
O regime de Maduro, que tem o apoio da Rússia, além de Cuba, Irão, Turquia e alguns outros países, ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado e não houve progressos na situação, aparentemente dominada pelo regime.
Nicolás Maduro, que tem sido alvo de forte contestação nas ruas, mas que aparentemente continua a controlar as instituições, viu as chefias militares confirmaram-lhe a lealdade, mantendo a situação do país num impasse.
Pelo menos cinco manifestantes morreram, três dos quais menores, e 239 ficaram feridos nos protestos que se seguiram ao levantamento liderado por Guaidó, segundo informações das Nações Unidas.
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