Os estabelecimentos prisionais onde vai decorrer a greve, e nos quais já decorreu outra paralisação entre os dias 24 a 27, são os de Lisboa, Porto, Paços de Ferreira, Coimbra, Castelo Branco e Funchal.

Nas restantes 37 cadeias e na PJ Lisboa e Porto, nos Serviços Centrais e no Centro de Estudos e Formação Penitenciária, a greve decorrerá nos dias 31 de dezembro e 01 e 02 de janeiro.

Também o Sindicato Independente dos guardas prisionais vai realizar um período de protesto nos dias 01 e 02 de janeiro.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional do Corpo dos Guardas Prisionais (SNCGP), Jorge Alves, os serviços mínimos, nos quais está integrada a alimentação, medicação e transporte para hospitais e tribunais, estarão assegurados.

Na origem deste segundo período de greve está o novo regulamento do horário de trabalho, que entra em vigor já em janeiro, e a falta de cumprimento do estatuto profissional do corpo da guarda prisional, nomeadamente em relação às tabelas remuneratórias, avaliação de desempenho e não pagamento do subsídio de turno e trabalho noturno.

Dados do SNCGP sobre o primeiro período de greve indicavam que a adesão nos seis estabelecimentos prisionais rondou "os 80 a 90%".

Antes dos primeiros dias de greve, o diretor-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, garantiu que os protestos não iriam impedir que os reclusos tenham direito a uma visita e a um telefonema para familiares no Fim de Ano, após uma decisão do Colégio Arbitral.