“Efetuadas as diligências julgadas necessárias à descoberta da verdade material e no decurso de todas as diligências foram ouvidas as partes envolvidas no referido inquérito, não ser verificou os indícios suficientes para a continuidade do inquérito, dai deu-se origem ao arquivamento total dos respetivos autos”, pode ler-se na certidão.
A certidão foi emitida na terça-feira pelo serviço do Ministério Público da vara crime do Tribunal Regional de Bissau.
Em abril de 2019, a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu, no âmbito de uma operação denominada “Arroz do Povo”, várias centenas de toneladas de arroz doado pela China, que segundo aquela força de investigação criminal, estava a ser preparado para ser vendido ao público.
Na sequência da apreensão do arroz, a PJ tentou deter o ex-ministro da Agricultura Nicolau dos Santos, mas foi impedida pelas forças de segurança.
O arroz acabou por ser distribuído à população pelo anterior Governo, liderado por Aristides Gomes.
No total, a China doou 2.638 toneladas de arroz, no valor de três milhões de dólares (2,53 milhões de euros). O arroz chegou a Bissau em 26 de janeiro de 2019.
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