Guterres está “profundamente preocupado” com a intensificação dos confrontos e com os ataques aéreos em Sanaa e noutras regiões do Iémen, nos últimos dias, acrescentou o porta-voz.

“Os combates traduzem-se em dezenas de mortos e centenas de feridos, entre os quais civis”, frisou.

Estes combates estão a impedir a retirada dos feridos pelos serviços de socorro e proíbem qualquer saída da população de suas casas para comprar comida e outros produtos de primeira necessidade, lamentou também o porta-voz da ONU.

“Esta nova escalada da violência não poderia ter ocorrido em pior altura para o povo iemenita, já a braços com a maior crise humanitária do mundo”, sublinhou ainda Stéphane Dujarric, precisando que o embargo imposto ao país pela coligação árabe liderada pela Arábia Saudita ainda não foi totalmente levantado, apesar dos pedidos da ONU nesse sentido.

A aliança rebelde que controla Sanaa há mais de três anos desfez-se na sequência de combates entre as duas partes que a compunham — os Huthis xiitas e os apoiantes do antigo Presidente iemenita Ali Abdallah Saleh -, que fizeram pelo menos 60 mortos e feridos de ambos os lados desde quarta-feira.

A guerra no Iémen fez mais de 8.750 mortos desde o início da intervenção de Riade e seus aliados, em março de 2015, em apoio ao Governo refugiado no sul do país.

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