O diabo da Tasmânia, um marsupial carnívoro noctívago conhecido pelo forte cheiro que emite quando se sente ameaçado, só existia em estado selvagem na ilha que fica ao sul da Austrália e desde 1996 é afetado por uma doença que se caracteriza por provocar tumores no focinho, fatal em quase todos os casos, que já acabou com 85% da população. Na Tasmânia restam apenas 25.000 diabos na natureza.

No território continental, este animal tem vindo a ser reintroduzido nos últimos anos: em setembro, havia um total de 26 diabos da Tasmânia. Há cerca de três mil anos que tinham desaparecido do território, um vez que eram caçados pelos dingos, uma espécie de cães selvagens da Austrália.

Agora, de acordo com a CNN, os animais já se estão a reproduzir em território continental, mais concretamente no Santuário de Vida Selvagem Barrington, em Nova Gales do Sul.

Segundo um vídeo publicado no Instagram, nasceram sete diabos da Tasmânia — conhecimentos em bebés por "joeys" — em estado selvagem. Responsáveis pelo território identificaram os minúsculos marsupiais (do tamanho de amendoins sem casca) dentro das bolsas das mães.

Os diabos da Tasmânia são os maiores marsupiais carnívoros do mundo. A sua reintrodução no estado selvagem vai ajudar a controlar as populações de gatos selvagens e raposas que caçam outras espécies ameaçadas de extinção. Além disso, são também necrófagos, o que ajuda a manter o seu habitat livre de doenças.

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