"Existem várias crateras gigantes no fundo do mar, numa área no mar de Barents, que são, provavelmente, consequência de grandes explosões de gás", adianta um dos investigadores da Universidade do Ártico da Noruega, em declarações ao Sunday Times, acrescentando que “a área da cratera é provável que represente um dos principais locais para a libertação de metano produzido no Ártico”.
As crateras subaquáticas gigantes têm cerca de 800 metros de largura e 45 metros de profundidade. O grupo de investigadores alerta que a existência destas crateras e a possibilidade de explosões provocadas por gás metano constituem um risco, o que pode explicar o elevado número de navios e aviões que desapareceram na área que conhecemos como Triângulo das Bermudas.
De acordo com o The Huffington Post, não é a primeira vez que se coloca em cima da mesa a teoria das bolhas de gás. Esta é defendida pelo The National Oceanic and Atmospheric Administration, nos Estados Unidos, assim como pelo cientista russo Igor Yelstov, que no ano passado afirmou que “é quase como uma reação nuclear, que se comporta como as avalanches. A água do oceano aquece, de repente, e os navios acabam por afundar ao mesmo tempo que as explosões de gás são libertadas”.
A descoberta dos cientistas noruegueses será apresentada no próximo mês, num encontro da União Europeia de Geociências.
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