“O número de pessoas mortas no terramoto aumentou no início do dia 15 de agosto para 724 mortos: 500 no sul, 100 em Grand’Anse, 122 em Nippes e 2 no noroeste”, avançou a Proteção Civil num comunicado citado pela agência AFP.
O sismo de magnitude 7,2 na escala Richter devastou, em especial o sul do Haiti, agravando a já difícil situação do empobrecido país caribenho, também atingido pela pandemia de covid-19.
O terramoto foi registado às 08:29 de sábado, (13:29 em Lisboa), a cerca de 12 quilómetros da cidade de Saint-Louis du Sud, com epicentro de 10 quilómetros de profundidade, tendo sido sentido também na República Dominicana e em Cuba, segundo o Instituto de Investigação Geológica norte-americano (USGS, na sigla em inglês).
O USGS, que chegou a emitir um alerta de tsunami que foi posteriormente cancelado, atribuiu ao terramoto um alerta vermelho em sua escala de danos humanos, o que significa que poderá haver “um grande número de vítimas e é provável que o desastre afeta uma área extensa”, indicou na sua página na internet.
Após o terramoto, ocorreram cinco tremores secundários, incluindo um de magnitude 5,2 a 17 quilómetros da cidade de Chantal, também com epicentro de 10 quilómetros de profundidade.
O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, decretou o estado de emergência durante um mês, tendo pedido uma “solidariedade estruturada” para assegurar que a resposta seja coordenada de modo a evitar a confusão que se seguiu ao terramoto de 2010, altura em que as autoridades contabilizaram mais de 200 mil mortes
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