O Haiti está a investigar como é que a Oxfam da Grã-Bretanha respondeu aos relatos de que alguns de seus funcionários usaram prostitutas enquanto trabalhavam no país no rescaldo do devastador terremoto de janeiro de 2010, disse o ministro do Planejamento e Cooperação Externa, Aviol Fleurant.
O responsável referiu ainda que estão a tentar determinar se algumas das prostitutas são menores de idade.
As autoridades consideram que é um “crime grave” que um adulto tenha relações sexuais com menores de 18 anos, disse Fleurant, referindo que o governo haitiano está “chocado ao mais alto nível” com os relatos de má conduta dos funcionários da organização.
O diretor regional internacional da Oxfam, Simon Ticehurst, disse que ele e outros elementos da organização estão a falar com as autoridades haitianas e a fornecer informações para ajudar com a investigação.
“Isso faz parte de um processo contínuo de colaboração com o governo haitiano”, disse Ticehurst aos jornalistas em Porto Príncipe.
A Oxfam Great Britain, é uma das quatro divisões da organização internacional que trabalha no Haiti. O grupo de ajuda informou que sete trabalhadores foram demitidos ou demitiram-se em 2011, depois que uma denúncia que acusou os membros da equipa de alegada má conduta enquanto trabalhavam no país.
A organização admitiu que alguns de seus funcionários usavam profissionais do sexo.
A Oxfam International pediu desculpas ao povo do Haiti e disse que criou um novo plano para melhorar a supervisão de seus funcionários.
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