
"As forças de ocupação israelitas tomaram como alvo cidadãos que aguardavam ajuda humanitária [numa pequena praça na Cidade de Gaza]. Até agora, 11 mortos e 100 feridos foram transportados ao hospital al-Shifa", declarou o ministério em comunicado, elevando em seguida o balanço para 14 mortos e 150 feridos.
Procurado pela AFP, o Exército israelitas não fez comentários sobre essas informações até agora.
No local, um colaborador da AFP viu vários corpos e feridos a bala.
A ONU teme a ocorrência de fome generalizada no território sob cerco israelita, especialmente no norte, de difícil acesso, onde atualmente vivem cerca de 300.000 pessoas.
A Faixa de Gaza, sitiada por Israel desde 9 de outubro, sofre com uma grave escassez de bens e vários países recorreram a aviões para enviar ajuda humanitária.
Mas 25 ONGs, incluindo a Amnistia Internacional e a Oxfam, alertaram que estas operações humanitárias aéreas "não são uma alternativa" às entregas por terra.
O movimento islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, conduziu uma incursão letal a 7 de outubro no sul de Israel, o que desencadeou a guerra neste território.
O ataque do Hamas deixou 1.160 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP, com base em dados oficiais israelitas.
Israel respondeu com uma intensa ofensiva na Faixa de Gaza que deixou pelo menos 31.341 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa o território desde 2007.
(Notícia atualizada às 23:32)
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