“Nós, no Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), consideramos a operação militar levada a cabo pela República Islâmica do Irão contra a entidade ocupante sionista como um direito natural e uma resposta merecida ao crime de ataque ao consulado iraniano em Damasco”, a 01 deste mês, referiu, num comunicado, o Hamas, movimento apoiado por Teerão.
O Hamas também apelou ao resto dos países árabes, “aos povos livres do mundo e às forças de resistência da região” para continuarem a apoiar “a liberdade e independência” do povo palestiniano, em referência à guerra que Israel continua que se alastrou na Faixa de Gaza e já ceifou a vida a mais de 33.600 pessoas em pouco mais de seis meses.
“Pedimos a todas as forças da nação que continuem a apoiar a resistência e a operação ‘Al Aqsa Flood’”, disse, referindo-se ao nome oficial dado aos ataques perpetrados a 07 de outubro contra Israel, conforme foi noticiado pelo jornal palestiniano ‘Filastin’, associado ao Hamas.
No total, sete membros da Guarda Revolucionária e seis sírios morreram no atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, pelo qual, como é habitual neste tipo de casos, Israel não assumiu a responsabilidade.
Tal como relatado hoje pelo Exército israelita, dos cerca de 170 ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) que o Irão lançou antes da meia-noite, nenhum atingiu o território israelita e 25 dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos os “mais de 120” mísseis balísticos também foram intercetados.
Segundo o porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, “99% das ameaças lançadas contra o território israelita foram intercetadas, uma conquista estratégica muito significativa”.
Em conferência de imprensa, o Hagari referiu que o ataque representou “mais de 300 ameaças de vários tipos” e confirmou vários lançamentos, sem especificar números, provenientes dos “territórios do Iraque e do Iémen”.
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