Al-Hayya falava à Associated Press (AP), numa altura que se continua a verificar um impasse nas negociações para o cessar-fogo em Gaza.

Israel disse que iria aniquilar o Hamas, após os ataques de 07 de outubro, que desencadearam a guerra.

O governo opõe-se à criação de um Estado palestiniano independente nas terras que Israel capturou na guerra de 1967.

“Todos os que lutaram contra os ocupantes, quando se tornaram independentes e obtiveram os seus direitos […], transformaram-se em partidos políticos e as suas forças de combate e de defesa transformaram-se no exército nacional”, assinalou.

Até ao momento, Israel não respondeu àquelas declarações.

A autoridade palestiniana espera estabelecer um Estado independente na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e em Gaza, uma solução que tem vindo a ser apoiada pela comunidade internacional.

No entanto, o Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu rejeita-a.

A guerra em Gaza arrasta-se há quase sete meses, depois de um ataque na região Sul de Israel, no qual militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram 250 reféns.

O bombardeamento israelita e a ofensiva terrestre em Gaza mataram mais de 34.000 palestinianos, segundo as autoridades de saúde locais.