Israel aceitou na quinta-feira, quando se completaram dez meses do início da guerra, retomar as negociações indiretas sobre uma trégua e a libertação dos reféns retidos pelo Hamas em Gaza, em resposta a um apelo dos três países mediadores - Estados Unidos, Egito e Catar.
No final de maio, Biden apresentou um plano de três fases destinado a conduzir a "um cessar-fogo duradouro e à libertação de todos os reféns", detidos em Gaza desde 07 de outubro.
Os mediadores, voltou a exigir o Hamas hoje, devem "forçar o ocupante [israelita] a aplicar [este plano], em vez de realizar mais negociações ou apresentar novas propostas que darão cobertura à agressão da ocupação".
O movimento islamista cita, em particular, o ataque israelita que matou no sábado, segundo a Defesa Civil em Gaza, 93 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, numa escola que albergava pessoas deslocadas, provocando protestos internacionais.
O exército israelita alegou que a escola foi utilizada pelo Hamas e pela Jihad Islâmica (outro movimento palestiniano armado) para "realizar ataques" contra os seus militares e afirmou ter eliminado "pelo menos 19 terroristas".
Israel prometeu destruir o Hamas após o ataque ao seu território em 07 de outubro, que resultou na morte de 1.198 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.
Das 251 pessoas raptadas, 111 ainda estão detidas em Gaza, das quais 39 estão mortas, segundo o exército israelita.
A ofensiva de retaliação israelita em Gaza fez pelo menos 39.790 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde do governo de Gaza liderado pelo Hamas, que não detalha o número de civis e combatentes mortos.
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