Numa mensagem em vídeo dirigida aos militares e divulgada na conta oficial do Ministério da Defesa Nacional na rede social Twitter, Helena Carreiras disse ser “com muito orgulho e sentido de responsabilidade” que assume as funções de ministra da Defesa.

Elencando três prioridades do Governo para o setor, Helena Carreiras começou por afirmar que “a guerra em curso na Ucrânia tornou ainda mais evidente o papel das Forças Armadas na prevenção e resposta aos conflitos, e na promoção da paz”.

“No atual contexto, a nossa primeira prioridade será reafirmar a importância da Defesa Nacional na sociedade portuguesa, promovendo a modernização das Forças Armadas”, referiu Helena Carreiras.

Segundo a ministra, “isso faz-se através da valorização das pessoas e da condição militar, atraindo e retendo talento, mas também do reforço de capacidades e equipamentos, apostando em programas passíveis de duplo uso e que criem riqueza para a economia nacional”.

Helena Carreiras afirmou ainda depositar “particular empenho” na “segunda prioridade” que identificou, designadamente a necessidade de “promover a aproximação entre a sociedade e as Forças Armadas”.

“É essencial desenvolvermos uma cultura de defesa partilhada, através de uma ligação maior às universidades, às escolas, aos jovens, às empresas, às instituições de cultura e ao património”, sublinhou.

A ministra da Defesa considerou que estas duas prioridades são o “alicerce de uma terceira: a afirmação de Portugal no mundo como ator credível de segurança”.

“Temos sido – e, no que depender de mim, continuaremos a ser – aliados e parceiros fiáveis em matéria de segurança e Defesa. Estou certa de que, quer os militares que cumprem a missão em território nacional, quer as nossas forças nacionais destacadas, continuarão a orgulhar-nos em todos os teatros de operação, honrando a reputação dos militares portugueses”, frisou.

Helena Carreiras referiu que Portugal irá continuar a empenhar-se “a fundo na cooperação no domínio da Defesa”, designadamente no que se refere aos “parceiros” e “amigos” da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Agradeço aos homens e mulheres – militares, civis militarizados da Defesa Nacional – por escolherem servir Portugal. Estamos juntos nessa missão”, concluiu.