Desencadeadas após o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, há mais de quatro meses, as trocas de fogo mortais na fronteira israelo-libanesa entre o Hezbollah, aliado do Hamas, e o Exército israelita intensificaram-se nos últimos dias.
“Numa primeira resposta aos massacres de Nabatiyé e Sawaneh (regiões do sul do Líbano), os combatentes da resistência islâmica dispararam às 17:55 locais (15:55 de Lisboa) dezenas de ‘rockets’ de tipo Katiucha sobre Kyriat Shmona”, no norte de Israel, na fronteira com o sul do Líbano, afirmou o Hezbollah num comunicado.
O poderoso movimento xiita apoiado e armado pelo Irão, inimigo declarado de Israel, tinha reivindicado algumas horas antes uma série de ataques a posições militares israelitas próximas da fronteira.
Anunciou também, em três comunicados separados, a morte de três dos seus combatentes em ‘raids’ israelitas hoje, o que eleva para oito o número dos seus elementos mortos desde quarta-feira.
Na quarta-feira à noite, três combatentes do Hezbollah, entre os quais um responsável militar, e sete civis, membros da mesma família, foram mortos num ataque israelita que atingiu um edifício em Nabatiyé.
Entre eles, encontrava-se Ali al-Debs, um dirigente militar que tinha sido ferido a 8 de fevereiro por um ataque de ‘drone’ (aeronave não-tripulada) israelita à sua viatura, na mesma cidade, indicou hoje uma fonte da segurança libanesa.
Os três elementos do Hezbollah encontravam-se no rés-do-chão do prédio, e a família dizimada, no primeiro andar, segundo a mesma fonte.
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