Ian Fenn, um homem autista, trouxe a público um caso de discriminação após incidente num supermercado Sainsbury's, em Londres: foi impedido de entrar com Chloe, a sua gata de assistência, conta o The Guardian.
Numa visita ao Sainsbury's em Clapham, no sul de Londres, em março, Fenn foi informado pela segurança e pelos empregados que teria de deixar a gata no exterior. Depois de se ter queixado, foi-lhe dito que a cadeia de supermercados só permitiria a entrada de cães de assistência nas suas lojas.
Fenn treinou a gata preta para ser um apoio no seu dia a dia e está a tomar medidas legais contra o supermercado, uma vez que defende que o animal evita a sobrecarga sensorial e que deve ser tratado como um cão-guia ou qualquer outra ajuda concebida para apoiar alguém com uma deficiência.
Habitualmente, a gata surge em redor do pescoço do dono e usa uma espécie de casaco amarelo fluorescente para ser identificada como animal de assistência.
A cadeia de supermercados disse já estar a trabalhar com uma equipa de saúde ambiental para ver se há uma forma de Fenn e o seu gato visitarem os estabelecimentos em segurança. A empresa argumentou que, embora Chloe possa ser bem educada, se mudasse a sua política, então outros gatos poderiam causar estragos — e não há maneira de verificar o nível de treino de um animal.
"Queremos ser um retalhista inclusivo onde as pessoas adoram trabalhar e fazer compras e compreendemos que alguns dos nossos colegas e clientes podem precisar de apoio nas nossas lojas. Ao mesmo tempo, a segurança é a nossa maior prioridade e os nossos colaboradores são treinados para equilibrar a manutenção dos nossos elevados padrões de higiene alimentar, com o apoio a todos os nossos clientes que fazem compras connosco", disse um porta-voz.
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