Em resultado das agressões, a vítima, de 37 anos, sofreu perda total da visão e perda parcial grave da audição, além de “dano estético importante”.
Ficou com incapacidade total para o trabalho.
O arguido responde pelos crimes de homicídio agravado, na forma tentada, e de roubo agravado.
Segundo a acusação, a que a Lusa teve acesso, os factos ocorrem na tarde de 03 de julho de 2018, num bar explorado pela vítima e onde o arguido trabalhava à noite.
O arguido “foi manifestando intenção de namorar” com a vítima e ficou “obcecado” por ela, dizendo mesmo a amigos e colegas de trabalho que ela era sua namorada.
No entanto, a vítima nunca aceitou qualquer relacionamento com o arguido.
No dia dos factos, numa altura em que estava sozinho com a vítima no bar, o arguido, e ainda segundo a acusação, decidiu matá-la, tendo agredido a vítima em várias partes do corpo e com vários objetos. Por fim, tentou asfixiá-la. A vítima fingiu estar morta e só então o arguido desistiu das agressões.
Tirou 200 euros que a vítima tinha no bolso, levou-lhe um telemóvel e ainda 80 euros que havia na caixa e abandonou o bar, trancando todas as portas.
A vítima conseguiu arrastar-se até uma janela e gritou por auxílio, tendo sido socorrida pela GNR e bombeiros.
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