De acordo com a agência de notícias da Índia, citada pela Associated Press, os quatro dos seis homens que violaram a jovem foram enforcados no estabelecimento prisional de Tihar, em Nova Deli.
A 16 de dezembro de 2012, um grupo de cinco homens e um jovem de 17 anos, entraram alcoolizados num autocarro, o mesmo onde estava a jovem Singh, de 23 anos, e um amigo. Os dois estavam a voltar para casa depois de uma ida ao cinema. O grupo que entrou no autocarro espancou o rapaz, deixando-o inconsciente, e depois violou e torturou a jovem, recorrendo a uma barra de ferro. Os dois foram deixados na estrada.
Singh sofreu múltiplos ferimentos e chegou a a ser transferida para um hospital em Singapura, depois de três intervenções cirúrgicas na Índia, mas acabou por morrer poucos dias depois.
O caso gerou uma onda de protestos sem precedentes naquele país e algumas manifestações degeneraram em violência, nas quais houve mortes e feridos.
A 30 de dezembro desse ano, o então secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o “crime brutal” de que foi vítima a jovem de 23 anos, e as autoridades indianas divulgaram os nomes, fotografias e moradas dos violadores na página da polícia de Nova Deli. O departamento contra o crime também criou um diretório de violadores condenados, que inclui igualmente os respetivos dados pessoais.
Dos seis homens que violaram a jovem, o mais novo cumpriu pena de prisão e um dos adultos morreu de aparente suicídio enquanto estava sob custódia.
O antigo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, reconheceu, na altura, que as mulheres estavam a ser tratadas de forma desigual e injusta no país, e assegurou que a segurança delas era uma prioridade.
O antigo chefe do Governo prometeu ainda rever as leis contra a violação, crime a que atualmente corresponde uma pena máxima de 10 anos de prisão.
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