Os veículos recolhidos incluem utilitários desportivos, jipes e carrinhas, cuja bomba de combustível pode falhar e, se isso ocorrer durante a condução, pode fazer com que o veículo perca repentinamente a potência ou até pare.

Os modelos em causa incluem o Accord, o Civic e o Fit, bem como o MDX da marca de luxo Acura, embora a Honda tenha garantido não ter recebido quaisquer relatórios de acidentes relacionados com o defeito, de acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo.

No Japão, o defeito, causado por uma bomba produzida pela Denso, levou a Honda, a Toyota e seis outras empresas a recolher mais de 3,8 milhões de veículos desde março de 2020.

A Denso, que faz parte da gigante japonesa Toyota, vendeu este tipo de bomba a outra empresa em 2022 e já não é responsável pela produção.

O anúncio da Honda surgiu um dia depois depois de a Toyota ter divulgado que ia recolher nos Estados Unidos quase um milhão de automóveis de seis modelos da marca e de vários modelos da Lexus, devido a um possível defeito num sensor no sistema de airbag.

Também na quinta-feira, o Ministério dos Transportes do Japão iniciou uma investigação aos resultados falsificados de testes de segurança e de emissões do fabricante automóvel Daihatsu, uma subsidiária da Toyota.