A chefe do Governo, Carrie Lam, e o chefe de polícia visitaram a mesquita de Kowloon para pedirem desculpas aos líderes da comunidade muçulmana, disseram aos jornalistas os responsáveis religiosos.
"A nossa mesquita não está danificada. (...) A única coisa é que eles não deveriam ter feito isso. Eles pediram desculpas pelo sucedido e nós aceitámos", disse o secretário honorário do Fundo da Comunidade Islâmica de Hong Kong, Saeed Uddin.
Durante o protesto de domingo, uma viatura da polícia pulverizou com água tingida de azul algumas pessoas que se encontravam em pé à frente do portão da mesquita.
A emissora local RTHK informou que as pessoas fora da mesquita estavam no local para a proteger.
As autoridades de Hong Kong esforçaram-se para minimizar as consequências do incidente, que os manifestantes usaram como o exemplo mais recente do que apelidam de táticas policiais desproporcionadas.
A polícia usou o canhão de água, gás lacrimogéneo e gás pimenta para combater os manifestantes que permaneceram nas ruas no final de uma manifestação não autorizada, durante a qual se exigiram reformas políticas e um inquérito independente á atuação policial.
Hong Kong é o lar de mais de 300.000 muçulmanos, segundo o Fundo da Comunidade Islâmica, que administra as cinco mesquitas e dois cemitérios da cidade.
A polícia disse no domingo que a pulverização da mesquita foi um acidente e enviou representantes para se encontrarem com os líderes da mesquita.
"É lamentável que a operação de dispersão tenha causado um impacto não intencional na mesquita de Kowloon", escreveu a polícia na sua página na rede social Facebook.
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