Em comunicado, a presidente da AHP, Cristina Siza Vieira, comentou que, em fevereiro de 2017, “as unidades hoteleiras nacionais mantiveram, em quase todos os destinos, um bom ritmo de crescimento”.
“Este é o melhor fevereiro de sempre, a nível nacional, desde que a AHP trabalha os dados da hotelaria portuguesa (2004)”, rematou a dirigente, que notou, porém, que dois destinos em Portugal apresentaram resultados negativos: o Oeste e o Alentejo.
O Oeste registou uma descida de 7 pontos percentuais (p.p.) na taxa de ocupação e um decréscimo de 21% no RevPar (receita por quarto disponível), enquanto o Alentejo teve uma variação na taxa de ocupação de menos 3 p.p. e uma quebra de 3% no RevPar.
Divulgado hoje, no mais recente AHP Tourism Monitor, que agrega dados da hotelaria nacional, a associação recordou que em fevereiro de 2008, melhor mês homólogo dos últimos 10 anos, a taxa de ocupação tinha chegado aos 53%, o preço médio por quarto ocupado (ARR) ficou nos 56 euros e o RevPAR nos 30 euros.
Em fevereiro deste ano, a taxa de ocupação por quarto atingiu os 55%, registando uma subida de 6 p.p. face a 2016, com as unidades de 5 estrelas a refletirem o maior aumento (+7 p.p.). Os destinos turísticos que mais se destacaram foram Madeira (77%), Lisboa (65%) e Grande Porto (57%).
No segundo mês do ano, o ARR fixou-se nos 67 euros, representando mais 8% na comparação homóloga, já o RevPar aumentou 20%, tendo-se fixado nos 37 euros, com Lisboa, Madeira e Grande Porto a serem os destinos turísticos com o RevPar mais elevado: 54, 46 e 37 euros, respetivamente.
A receita média por turista registou um crescimento de 15%, face a fevereiro de 2016, fixando-se nos 114 euros e a estada média fixou-se nos 2 dias (+8% na comparação homóloga).
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