De acordo com a agência EFE, na apresentação do primeiro estudo sobre o impacto económico do IAG em Espanha, em Madrid, Luis Galego afirmou que, do ponto de vista estratégico, pode fazer sentido para o grupo – que integra a British Airways (BA), a Iberia, a Vueling, a Aer Lingus e a Level – aceder ao mercado brasileiro e a alguns países africanos onde opera a TAP, mercados onde o IAG não tem presença e que podem ser complementares à sua atual rede de destinos.

No entanto, o responsável realçou que terá de ser analisado “em que condições é privatizada [a TAP] e se faz sentido para o IAG, porque também existem outras soluções para entrar no mercado brasileiro que não seja adquirir uma empresa”.

O Conselho de Ministros aprovou em 27 de abril a resolução que mandata a Parpública para contratar avaliações independentes necessárias à privatização TAP.

O executivo pretende aprovar até julho o decreto-lei que iniciará a privatização da TAP, seguindo-se a aprovação de uma resolução em Conselho de Ministros que definirá os termos do processo e o caderno de encargos.

Já sobre a compra da Air Europa, pendente de aprovação pelas autoridades europeias da concorrência, o presidente executivo do IAG explicou que o grupo está a conversar com a Comissão Europeia e sabe que existem determinadas rotas onde terá de oferecer remédios (cedências), caso a operação se concretize.

“Estamos a iniciar conversas com Bruxelas e é claro que podemos ter uma abordagem proativa, mas também vamos ouvir o que eles nos dizem”, acrescentou Luis Gallego.