As 25 de toneladas de alimentos seguem por barco, numa parceria entre o município, a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e a embaixada de Moçambique em Lisboa, disse à Lusa fonte municipal.
Entre os produtos que foram doados por quem se deslocou aos quartéis do RSB nas semanas seguintes ao ciclone Idai, encontram-se: 18.850 latas de atum, 5.618 latas de salsichas, 5.698 latas de feijão, 6.480 embalagens de arroz, 2.453 embalagens de esparguete, 485 pacotes de bolachas, 3.141 produtos de higiene para bebé, 450 garrafões de 5 litros de água e 1.000 garrafas de 1,5 litros, totalizando 3750 litros de água.
A Câmara Municipal de Lisboa concedeu igualmente um apoio de 150 mil euros a Moçambique, assim como disponibilizou o envio de equipas para apoio a necessidades básicas no terreno.
Num avião da Cruz Vermelha Portuguesa seguiram há duas semanas os primeiros medicamentos recolhidos pela autarquia, considerados bens prioritários.
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de março.
Em Moçambique, o ciclone fez 602 mortos e 1.641 feridos e afetou mais de 1,5 milhões de pessoas, segundo o mais recente balanço.
O Ministério da Saúde de Moçambique anunciou na terça-feira a sétima morte causada pelo surto de cólera que surgiu a seguir à passagem do ciclone Idai pelo centro do país.
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