“Desmobilizamos alguns meios para irem descansar e para os termos de novo amanhã mais frescos. Enquanto a temperatura não amenizar, vamos ter aqui para mais alguns dias”, disse à Lusa o 2.º comandante Artur Mota, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real.
De acordo com Artur Mota, “o perímetro do incêndio já é muito grande, rondando os 5/6 quilómetros”.
“Temos alguns pontos críticos, alguns sítios onde não se conseguiu fazer o rescaldo com máquina e, portanto, há sempre o risco de voltarem a reativar”, sublinhou.
No local mantêm-se 335 operacionais, auxiliados por 100 viaturas, de acordo com a informação disponibilizada na página da Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
O alerta para este fogo foi dado às 17:14 de quarta-feira, em Revel, e, em pouco tempo, verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve uma progressão muito rápida em zona de pinhal e chegou a avançar em três frentes.
O combate tem sido dificultado pelas condições meteorológicas, altas temperaturas durante o dia e ventos fortes e com constantes variações.
Este é o segundo grande incêndio numa semana neste concelho. O fogo que deflagrou no dia 17 de julho, em Cortinhas, Murça, evoluiu para Vila Pouca de Aguiar e queimou uma vasta área de pinhal e mato, ainda soutos, vinha e pastos.
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