Segundo o responsável, para o local foram enviados 68 homens e 14 viaturas de Guimarães, Vizela e Taipas (distrito de Braga) e uma viatura ficará de prevenção no local durante a noite.

Tratou-se de um "combate musculado", que permitiu que o fogo não se propagasse às casas vizinhas e não houvesse pessoas ou outras casas em risco, referiu Bento Marques, reconhecendo que o cenário encontrado era "complicado" devido ao facto das construções terem "muita madeira", ou seja, "matéria considerada inflamável".

A habitação atingida pelas chamas, de grandes dimensões e localizada na freguesia de São Sebastião, está atualmente em reconstrução, para a instalação de um hostel, informou o presidente do município, Domingos Bragança.

Quer o responsável dos bombeiros, quer o município afirmaram que não há pedidos de realojamento.

"As casas vizinhas têm condições de habitabilidade. A câmara também fez uma análise e não há necessidade de realojar ninguém", disse Bento Marques.

Já em declarações à agência Lusa pouco depois das 21:00, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães acrescentou ser muito cedo para apurar as causas do incêndio, que serão "investigadas pelas entidades competentes", nomeadamente a PSP.

O incêndio deflagrou às 18:30 na rua da Liberdade, a cerca de 600 metros do Largo do Toural, centro de Guimarães, tendo sido considerado dominado cerca das 20:00 e entrado em fase de rescaldo cerca das 20:40.