Essa é a novidade “mais relevante” do dispositivo de combate a incêndios no distrito de Aveiro que foi apresentado esta tarde aos jornalistas pelo Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Aveiro, António Ribeiro.
“A rapidez de atuação e a capacidade de extinção é superior e, portanto, dá-nos sempre um conforto maior ter estes meios por perto”, disse António Ribeiro, adiantando que estes dois aparelhos vão ficar localizados no Aeródromo de Manobra N.º 1 da Força Aérea em Maceda, Ovar.
Os meios aéreos no distrito serão complementados com dois helicópteros ligeiros, um deles que estará posicionado em Vale de Cambra (em fase de contratação) e outro que estará a operar em Águeda, a partir de 1 de junho.
Quanto ao dispositivo terrestre, o comandante referiu que o número de operacionais envolvidos “é muito próximo” ao que houve no ano passado.
Em agosto, mês de maior risco de incêndios, o distrito de Aveiro vai contar com 382 bombeiros em prontidão, apoiados por 61 veículos, podendo este número ser reforçado com os voluntários dos corpos dos bombeiros do distrito.
“Temos nos corpos de bombeiros do distrito perto de 2.000 bombeiros com um leque grande de veículos e, portanto, quando há incêndios de maior dimensão nós contamos sempre com esse apoio extra dos voluntários”, disse o comandante.
A este número juntam-se 45 operacionais e oito veículos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, que estarão empenhados no ataque inicial aos incêndios, e uma companhia de 52 homens e 10 viaturas para o ataque ampliado.
O dispositivo terrestre conta ainda com 67 elementos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e 14 elementos da AFOCELCA, um agrupamento complementar de empresas do setor florestal criado para combater incêndios nas suas propriedades.
O dispositivo de vigilância, fiscalização e deteção será composto por 57 militares com 29 veículos e motos, da GNR, e 31 agentes com três veículos, da PSP.
Haverá ainda 12 postos de vigia, da responsabilidade da GNR, em funcionamento no período de 29 de junho a 15 de outubro.
António Ribeiro admitiu ainda que este ano há uma preocupação acrescida com a problemática da covid-19 e com a necessidade de prevenir eventuais contágios entre os operacionais.
Questionado sobre as medidas que poderão ser aplicadas, António Ribeiro referiu que os bombeiros terão de cumprir as recomendações da Direção Geral de Saúde, dando como exemplo a obrigatoriedade do uso de máscaras "dentro das viaturas e nas zonas de alimentação e de descanso, onde há uma maior proximidade”.
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