O incêndio que deflagrou na manhã de sexta-feira em Bragança foi dado como dominado à 1:38 horas, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança, e o que deflagrou no mesmo dia em Bustelo, Chaves, entrou em resolução às 02:13, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real.
Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Os incêndios florestais consumiram este ano mais de 38 mil hectares, cerca de 25.000 dos quais na última semana, a maior área ardida desde 2017, segundos dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Operacionais mantêm-se em Bustelo (Chaves) atentos a reacendimentos
Cerca de 130 operacionais permanecem em Bustelo, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, para operações de vigilância e para debelar possíveis reacendimentos do incêndio que deflagrou na sexta-feira, disse fonte da Proteção Civil.
O fogo que teve início pelas 14:45 de sexta-feira, na zona da aldeia de Bustelo, entrou em fase de resolução pelas 02:00 de hoje e, esta manhã, permanecem espalhados pelo perímetro cerca de 130 operacionais.
“Estão a fazer vigilância ao rescaldo e estão a acudir a possíveis reacendimentos”, disse à agência Lusa o segundo-comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Artur Mota.
O comandante apontou ainda as condições meteorológicas como “uma preocupação” para o dia de hoje, nomeadamente o calor, com as temperaturas a rondarem os 35 a 36 graus, segundo as previsões, e ainda algum vento.
“Não me parece que se verifiquem condições tão más como as de ontem (sexta-feira), mas temos de estar alerta”, frisou.
O vento forte que provocou várias projeções, obrigando a uma dispersão dos meios, foi apontada pelos operacionais como a maior dificuldade no combate a este fogo.
O incêndio lavrou em zona de povoamento florestal, nomeadamente pinheiro, ainda de mato e chegou a rodear a zona poente/sul da zona de acolhimento empresarial de Chaves.
Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
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