Em comunicado, a autarquia adianta que, “no imediato, estão a ser retirados os animais mais debilitados e com idade mais avançada”, acrescentando que “os meios de prevenção estão preparados, nomeadamente viaturas e identificação dos locais onde os animais possam ser acomodados, caso seja necessária uma retirada urgente”.
O município recorda que, conforme já informou na sexta-feira, decidiu reforçar a vigilância e a prontidão operacional dos seus serviços.
“O executivo do Funchal manifesta solidariedade para com as populações que estão a ser diretamente afetadas pelos incêndios, e já disponibilizou aos concelhos vizinhos toda a colaboração necessária”, lê-se ainda no comunicado.
A Madeira está a ser atingida por um incêndio que teve início na quarta-feira de manhã, numa zona de difícil acesso, na freguesia da Serra de Água, no município da Ribeira Brava, propagando-se depois para o concelho vizinho de Câmara de Lobos.
De acordo com um balanço feito pelo secretário regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, o incêndio estava, às 13:00, ativo na Encumeada (Ribeira Brava), e nas freguesias do Curral das Freiras e do Jardim da Serra, em Câmara de Lobos.
A combater as várias frentes ativas, estavam então 54 operacionais, apoiados por 18 viaturas e pelo helicóptero do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, além de elementos da PSP e do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza.
Cerca das 15:30, a Secretaria Regional de Proteção Civil anunciou, em comunicado, que a região vai receber nas próximas horas 80 elementos da Força Especial dos Bombeiros para ajudar no combate ao incêndio.
Na nota, a tutela adianta que “os meios no terreno foram reforçados e as equipas de intervenção florestal afetas à Guarda Nacional Republicana foram acionadas”, sem precisar o número de meios envolvidos.
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