Em comunicado, a Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco explica que visitou a zona ardida e as famílias vitimadas, tendo manifestado a sua solidariedade e, "de imediato assumiu com as famílias e com a Câmara Municipal de Mação a recuperação de oito habitações ardidas (...)".

Adianta que esta situação foi possível "graças à generosidade dos portugueses que, mais uma vez, confiaram à Cáritas o seu contributo solidário e, também, com as verbas recolhidas a nível nacional, no peditório decidido pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP)".

A verba prevista, nesta primeira fase de ajuda, situa-se em cerca de 250 mil euros.

"A cooperação com a Câmara Municipal de Mação revelou-se bastante frutífera, pois desta parceria foi possível, em tão curto espaço de tempo, devolver a oito famílias a esperança e a certeza de verem as suas casas recuperadas", lê-se no documento.

A Cáritas sublinha que além da imensa floresta ardida que originou a morte de animais, plantações, pomares e hortas, no concelho de Mação, arderam 14 casas de primeira habitação e um número considerável de arrecadações para animais e forragem, anexos de casas e algumas casas de segunda habitação.