"Nesta noite longa, de ansiedade para as nossas populações e de muito trabalho para os nossos bombeiros e forças de Proteção Civil, estamos na linha da frente para garantir que tudo será feito para manter as nossas gentes em segurança", pode ler-se numa publicação de Carlos Carreiras na rede social Facebook.
O presidente da Câmara de Cascais assegurou que "há meios no terreno suficientes para este combate duro, tornado ainda mais injusto pelo vento que não dá tréguas".
"Apelo a todos para que se mantenham em segurança e que respeitem todas as indicações das forças de Proteção Civil", sublinha.
Segundo Carlos Carreira, "preventivamente", a autarquia está "a informar a população para a eventualidade de se fazerem evacuações".
"Se assim for necessário, apelamos a que todos cumpram as orientações das forças de segurança e Proteção Civil. Cascais é forte e está junta para ultrapassar a adversidade", conclui.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Cascais afirmou, entretanto, que não existe registo de casas ardidas, vítimas mortais ou feridos, em resultado deste incêndio que começou em Sintra e alastrou ao concelho de Cascais.
O incêndio deflagrou cerca das 22:50 de sábado na serra de Sintra, numa zona de mato, e, de acordo com a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil mobilizava, às 03:00, 566 operacionais apoiados por 166 meios terrestres.
Algumas povoações do concelho de Cascais foram evacuadas, nomeadamente Almoínhas, Biscaia e Figueira do Guincho, e ainda o Parque de Campismo da Areia, afirmou à Lusa o oficial de operações da Proteção Civil, Paulo Santos.
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