De acordo com Patrícia Gaspar, Proteção Civil, depois de um dia de terça-feira e de uma noite mais complicada, a situação parece estar hoje “mais tranquila e mais estabilizada”.

No total, estão 1.648 operacionais no terreno, apoiados por 534 meios aéreos, adiantou a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), no 'briefing' na sede da entidade, em Carnaxide.

Apesar da situação mais tranquila hoje haverá um reforço de meios aéreos espanhóis.

O incêndio que mais preocupa a Proteção Civil é o da Sertã que na terça-feira foi combatido por meios terrestres e por aviões ‘Canadair’ portugueses e espanhóis.

A Proteção Civil continua, no entanto, em alerta por causa do vento, que dificulta as operações no terreno, com Patrícia Gaspar a admitir que os efeitos das rajadas de vento tornam os incêndios imprevisíveis no terreno.

A responsável da Proteção Civil disse ainda que entre os meios disponíveis estão 36 grupos de reforço, 23 máquinas de rasto e 10 pelotões militares.

Os incêndios já obrigaram ao corte de várias estradas: o fogo de Nisa cortou a EN 18, junto à ponte de Vila Velha de Rodão, e o de Gavião cortou várias estradas municipais e nacionais, como a Estrada Nacional 244, entre Gavião e Mação.

Patricia Gaspar disse ainda que 113 pessoas foram retiradas de suas casas na segunda-feira por causa do incêndio de Mação e colocadas num centro de dia e na Santa Casa da Misericórdia de Mação. Em Vilas Ruivas (incêndio de Vale de Coelheiros/Castelo Branco) vários moradores foram também retirados de casa e colocados no Lar do Fratel a da Associação de Vilas Ruivas.

Há registo de uma primeira habitação danificada - a proteção civil ainda está a apurar os danos na casa -, de uma segunda habitação "tocada pelas chamas" em Castelo Branco e diversas casas de poio às atividades agricolas também afetadas.

No total, a Proteção Civil registou oito feridos ligeiros e sete pessoas assistidas por situações sem complexidade (inalação de fumos).

[Notícia atualizada às 10:39]

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