“Nestas horas difíceis em que defendemos a cidade que nos dá nome e alma, o SC Braga está com a população nesta grande prova de união e coragem coletiva e manifesta todo o seu apoio e solidariedade para com as famílias afetadas pelo grande flagelo dos incêndios”, referiu o Sporting de Braga.
O distrito de Braga é um dos afetados por incêndios, que fizeram de domingo passado o “pior dia de fogos do ano” segundo as autoridades, e o clube minhoto solidarizou-se, bem como os vizinhos do Vitória de Guimarães.
“Os nossos pensamentos estão com todos os afetados pelos incêndios e com todos os bravos bombeiros, que arriscam a sua vida pelos outros”, escreveu o Vitória de Guimarães na sua página oficial na internet.
De Leiria, região fortemente afetada, vem um apelo de bens essenciais para as corporações de bombeiros, com a União, clube atualmente nos Campeonatos de Portugal, a pedir garrafas de águas, barras de cereais, bolachas e conservas.
São vários os clubes dos vários campeonatos a manifestarem solidariedade, com o Estoril a deixar uma mensagem “de força para os que sofrem” e “para os bombeiros” e o Belenenses a falar “em gratidão” às corporações no terreno.
Também Moreirense e Sporting de Covilhã se juntam nas mensagens, com o clube do distrito de Castelo Branco a associar-se nas condolências, tal como já o havia feito hoje a Federação Portuguesa de Futebol, às famílias.
Em Tondela, onde houve destruição de várias casas e vítimas mortais, e o clube do concelho fala na capacidade de reerguer depois de algo tão “horrível”.
Pedro Proença lamenta tragédia que deixa país de luto
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) lamentou hoje a “tragédia à escala nacional” dos incêndios que provocaram 31 mortos na região centro de Portugal.
"Expresso, desta forma, o meu lamento por mais uma tragédia à escala nacional. O país está de luto. O momento é de compaixão pelas famílias e amigos das vítimas”, afirmou Pedro Proença, em declarações à agência Lusa.
O território português, em especial na zona centro, foi assolado por centenas de incêndios, que, segundo as autoridades, resultaram no pior dia de fogos do ano.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 31 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.
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