Em declarações à Lusa, cerca das 8:50, a presidente da Câmara de Abrantes disse que, "das cinco frentes ativas ao início da madrugada, três estão em fase de resolução e consolidação, sendo que as chamas se mantêm muito ativas em duas frentes e a gerar alguma preocupação", pelos muitos pequenos povoamentos dispersos pela mancha florestal daquele município do distrito de Santarém.
"Não houve nenhuma ocorrência a registar durante a noite nem há perigo imediato para nenhuma aldeia e estão já dois meios aéreos a operar, sendo que mais meios aéreos foram solicitados, nomeadamente pesados, para tentarmos resolver esta situação até à hora de almoço", disse Maria do Céu Albuquerque.
A autarca revelou que já foi contactada por membros do Governo, nomeadamente da Administração Interna, e que recebeu um telefonema do Presidente da República.
Disse ainda que "todos estão a trabalhar para resolver tão rapidamente quanto possível este problema", que mantinha, às 08:50, como principais preocupações, "o vento que se faz sentir e as temperaturas que começam a subir".
De acordo com a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), o incêndio, que deflagrou às 18:14 de quarta-feira em Aldeia do Mato, União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto, no concelho de Abrantes, mobilizava por volta das 09:00 um total de 492 operacionais, apoiados por 161 viaturas e sem registo na página da presença de meios aéreos, que combatiam duas frentes ativas, o que significa, segundo a terminologia da ANPC, que o fogo se encontra em evolução sem limitação de área.
"Por precaução e para facilitar os trabalhos dos bombeiros no terreno", segundo disse Maria do Céu Albuquerque, estão cortadas ao trânsito diversas vias, nomeadamente a Estrada Nacional (EN) 547-1 - Paúl/Senhora da Luz, a EN 358 Aldeia do Mato/Carvalhal, a Estrada Municipal (EM) 546 Carvalhal/Zona Industrial (ZI) de Abrantes, e a EM 544, que liga Aldeia do Mato e Abrançalha.
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