Questionado pela Lusa, o porta-voz do Exército disse que o Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME) já recebeu da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) os capacetes e as botas, “prevendo-se para breve o fornecimento” do restante material e equipamento específico para o apoio ao combate aos fogos.

Os equipamentos de proteção individual incluem "fatos de proteção, óculos e luvas" e material como "pás, picaretas e roçadoras" em quantidades que foram “previamente estudadas pelo Exército e a ANPC, tendo a tutela acompanhado os trabalhos".

Questionado sobre os meios humanos e materiais que serão empenhados no dispositivo para 2018, o porta-voz do Exército respondeu que “fazem parte do Plano de Apoio Militar de Emergência do Exército que, em fase de aprovação, será validado no exercício Fénix”, que decorre desde o dia 14 e termina na terça-feira, em Tavira, no Algarve.

Este exercício, que decorre na região de Tavira, visa treinar “a capacidade de resposta das diferentes valências do Apoio Militar de Emergência do Exército”, não só no apoio ao combate aos incêndios mas em relação a outro tipo de emergências, como a resposta a sismos, “busca e salvamento terrestre, manutenção e transportes de apoio sanitário psicossocial”, segundo o Exército.

A Unidade de Apoio Militar de Emergência, do RAME, projetou um “posto de comando tático” visando testar as capacidades em cenários de catástrofe, em especial a sua “interligação com a “sala de situação do Centro de Operações” do RAME, em Abrantes.

No exercício participa a Autoridade Nacional de Proteção Civil, através do seu Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro e dos Agentes de Proteção Civil da Região do Algarve, adianta um comunicado do Exército.

A apresentação pública do primeiro balanço do exercício Fénix decorrerá na terça-feira em Tavira, no Regimento de Infantaria Nº1.