Numa resposta enviada à Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu que estes três Kamov alugados estão previstos no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) deste ano, que estabelece um total de 60 meios aéreos, incluindo um helicóptero para coordenação.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da Força Aérea, que faz a gestão dos meios aéreos, referiu que os três helicópteros pesados ainda estão estacionados em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, aguardando-se a “qualquer instante” que possam voar, mas não precisou quando.
Na segunda-feira, fonte ligada ao setor aeronáutico referiu à Lusa que a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) tinha dado autorização para que os três helicópteros Kamov integrassem o DECIR.
O porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel Manuel Costa, esclareceu que estes três meios pesados aguardam por “autorizações burocráticas”.
Atualmente, faltam seis meios aéreos dos 60 previstos no DECIR, de acordo com a Força Aérea.
Além dos três kamov, faltam ainda no combate aos incêndios os três helicópteros ligeiros do Estado, que estão parados “por questões técnicas”, disse.
A ANEPC referiu ainda que “é importante” o início da operação dos três helicópteros pesados Kamov, no entanto, considerou que “o dispositivo é flexível e os meios aéreos disponíveis têm sido adequados para responder a todas as ocorrências”.
O Estado tem seis helicópteros pesados Kamov que não estão a voar e não fazem parte do dispositivo de combate aos fogos deste ano.
Dos seis Kamov do Estado, um está acidentado desde 2012, outros dois estão para reparação desde 2015 e os restantes três estão inoperacionais desde o início de 2018.
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