Esta campanha foi lançada imediatamente após os incêndios e permitiu recolher “bens alimentares, produtos de higiene, ração para animais, materiais de construção e agricultura, mobiliário diverso, roupas, eletrodomésticos, têxtil lar e artigos de puericultura”.
O apoio à região afetada vai manter-se através de uma plataforma logística - que agrega restaurantes e alojamentos - e de uma linha de apoio à tesouraria das empresas, criada pelo Turismo de Portugal.
Segundo um comunicado da associação, este projeto constitui um “apoio muito significativo para os milhares de pessoas atingidas por esta tragédia”.
A iniciativa lançada pela AHRESP, pela Associação Empresarial da Beira Baixa e pelo Banco Alimentar foi “um êxito”, considerou a associação nacional.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande (distrito de Leiria) provocou 64 mortos e mais de 200 feridos. No mesmo dia (17) um fogo de grandes dimensões deflagrou em Góis (distrito de Coimbra).
Ambos os incêndios florestais, que demoraram uma semana a serem extintos, se alastraram a outros concelhos da região Centro.
A área destruída por estes dois fogos corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.
Cerca de 40 empresas foram afetadas por estes fogos.
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