“A reposição do serviço está prevista até ao final do dia de hoje, desde que estejam reunidas as condições de segurança necessárias para o efeito”, informou a Vodafone, aludindo às interrupções do serviço móvel e fixo “em algumas zonas dos distritos de Braga, Guarda, Coimbra, Viseu e Aveiro”.
Segundo a empresa, as falhas nas comunicações foram provocadas por “cortes de fibra da rede de transporte”, na sequência dos incêndios que desde domingo deflagraram em várias zonas do país.
No comunicado, a empresa salvaguarda que “ainda existem muitas zonas interditadas que impedem o acesso das equipas técnicas a fim de se perceber o impacto real nas infraestruturas da Vodafone”.
O acompanhamento da situação, acrescenta, “está a ser feito de forma muito próxima e permanente através das equipas presentes nos diferentes locais afetados e coordenadas a partir do Centro de Operações de Rede – ANOC”.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 31 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e cerca de 250 feridos.
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