“É com enorme prazer e satisfação que hoje anunciamos a recandidatura de Rui Moreira às eleições autárquicas”, afirmou Francisco Ramos.
Em declarações à agência Lusa, no seguimento da notícia divulgada hoje pelo Jornal de Notícias, o presidente da direção da Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento disse serem quatro os motivos que levam o independente a recandidatar-se: “independência, obra, liderança, e capacidade de gestão e futuro”.
“Rui Moreira não tem agenda partidária, nem responde a diretórios partidários (…), defende sempre o Porto independentemente dos poderes centrais, dos protagonistas partidários nacionais e das agendas centralistas”, salientou.
O anúncio da recandidatura do independente está agendado para 17 de junho, pelas 19:00, no Mercado Ferreira Borges.
Francisco Ramos defendeu que o independente deve ter a oportunidade de “entregar à cidade projetos e obras emblemáticas lançados por si e pela sua equipa”, como o Matadouro, o Cinema Batalha, o Mercado do Bolhão e o Intermodal de Campanhã.
Considerando que Rui Moreira é “indiscutivelmente a voz mais forte e respeitada do Porto e da região”, o presidente da direção da Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento salientou a sua liderança no contexto da covid-19.
“Foi reconhecidamente exemplar, antecipando medidas e comportamentos que só mais tarde viriam a ser recomendados e implementados nacionalmente”, disse, defendendo que Rui Moreira e a sua equipa são “os protagonistas mais capacitados para garantir o desenvolvimento e sustentabilidade” do Porto.
“Rui Moreira não só garantiu o maior investimento público de sempre na história da cidade como também atraiu o maior investimento privado de sempre (…) Esta gestão profissional de desempenho ímpar, conciliado com a menor dívida de sempre do município, é a maior garantia de uma cidade independente, livre, economicamente forte, criadora de emprego e riqueza, vibrante e sustentada”, defendeu.
O movimento independente, liderado por Rui Moreira, aprovou, em setembro de 2020 e em assembleia de associados, uma moção de apelo para que o autarca se recandidatasse.
Em 2013, com o apoio do CDS, que teve direito a um vereador, Rui Moreira foi o primeiro independente eleito presidente da Câmara do Porto, com 39,25% dos votos.
Sob o lema “O Nosso Partido é o Porto”, o resultado obtido permitiu eleger seis vereadores, ficando a um mandato de obter a maioria absoluta, vencendo também as eleições para a Assembleia Municipal e em cinco das sete Juntas de Freguesia.
Já em 2017, com uma candidatura assente em “contas à moda do Porto”, o independente conseguiu 44,5% dos votos, conquistando a maioria absoluta na vereação da Câmara Municipal, ao eleger sete vereadores.
À Câmara do Porto são já conhecidas as candidaturas de Ilda Figueiredo (CDU), Sérgio Aires (BE), Vladimiro Feliz (PSD), Diogo Araújo Dantas (PPM), André Eira (Volt Portugal) e António Fonseca (Chega).
As eleições autárquicas têm de ser marcadas pelo Governo para entre 22 de setembro e 14 de outubro.
Em Portugal há 308 municípios (278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira) e 3.092 juntas de freguesia (2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira).
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