“Para acautelar a resposta ao aumento previsível das ocorrências durante o período de primavera e verão, face ao calor e deslocações da população, será ativado, já a partir do dia 1 de maio, o Plano de Reforço da Rede de Meios de Emergência Médica, com mais 44 meios de socorro a operar”, adiantou o instituto à agência Lusa.
Salientou ainda que esta rede é complementada pelas entidades parceiras na emergência pré-hospitalar – os corpos de bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa -, num total de mais de 600 meios operacionais.
A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) denunciou hoje tempos de espera de cerca de uma hora no socorro em várias zonas do país na quinta-feira, como em Almada, Setúbal e Faro, alertando ainda que “não se antevê um verão fácil” nesta área.
A associação alertou que, com a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) do Instituto Nacional de Emergência Médica ao trabalho extraordinário e com o previsível maior envolvimento dos bombeiros no combate aos fogos rurais, “não se antevê um verão fácil no que diz respeito ao número de meios disponíveis” para o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).
Na resposta, o instituto assegurou que, nas duas últimas semanas, o tempo médio de socorro (chegada dos meios ao local), não revelou um agravamento.
“Pelo contrário, em áreas predominantemente urbanas, como é o caso de Almada, Setúbal e Faro, o tempo médio de chegada ao local foi inferior a 15 minutos”, assegurou o INEM, ao adiantar ainda que dá resposta a mais de 4.000 ocorrências por dia em Portugal continental.
”Apesar de o tempo de resposta ser adequado na maioria das situações, registam-se pontualmente ocorrências em que a chegada do meio de socorro demora mais tempo do que o desejável, o que pode dever-se a vários fatores, nomeadamente a indisponibilidade momentânea de meios, por se encontrarem ocupados noutras missões de emergência a decorrer em simultâneo”, reconheceu também o instituto.
Segundo referiu, estas situações são acompanhadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, “priorizando-se sempre o envio de meios de Suporte Avançado de Vida (os mais diferenciados)” para as situações mais emergentes.
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