Para fazer esta comparação recorreu-se apenas às grandes superfícies comerciais que têm lojas online e que, por esse motivo, permitem comprar o preço dos seus produtos. Não se fugiu a marcas nem promoções, já que a lógica foi mesmo escolher os produtos mais baratos disponíveis, em quantidades equivalentes. Não estão aqui previstas taxas de entrega, pois há sempre a possibilidade de uma deslocação "in loco" ao supermercado que mais lhe convém.
Pingo Doce — 17,82€
Pato (2 kg) — 8,96€
Cebola em Cubos Congelada Pingo Doce (400 g) — 0,74€
Cenoura (1 kg) — 1,21€
Azeite Beirão (75 cl) — 3,76€
Arroz vaporizado Pingo Doce — 1,16€
Chouriço de Carne Porminho (200 g) — 1,99€
El Corte Inglés — 18,16€
Pato (2 kg) — 8,90€
Cebola Cortada aos Cubinhos (300 g) — 0,55€
Cenoura (1 kg) — 1,31€
Azeite Virgem Extra El Corte Inglés (75 cl) — 4,66€
Arroz vaporizado Cigala — 1,54€
Chouriço de Carne Limiana (200 g) — 1,20€
Continente — 18,68€
Pato (2 kg) — 8,98€
Cebola picada Iglo (350 g) — 0,84€
Cenoura (1 kg) — 1,22€
Azeite Continente (75 cl) — 3,95€
Arroz vaporizado Continente — 1,40€
Chouriço de Carne de Lamego (200 g) — 2,29€
Auchan — 18,84€
Pato (2 kg) — 8,98€
Cebola picada Auchan (400 g) — 0,75€
Cenoura (1 kg) — 1,27€
Azeite Auchan Virgem Extra (75 cl) — 4,42€
Arroz vaporizado Cigala — 1,23€
Chouriço de carne Auchan Lamego (200 g) — 2,19€
Receita: Coloca-se o pato numa panela com água, juntamente com sal, cenoura e cebola. Deixa-se cozer o pato e retira-se. Desfia-se o pato quanto estiver frio. Num tacho, faz-se um refogado com cebola, alho e azeite. Junta-se o arroz, previamente passado por água, e deixa-se fritar um pouco. De seguida, acrescenta-se a água da cozedura do pato e deixa-se cozer o arroz. Por fim, num tabuleiro, fazem-se camadas: começa-se pelo arroz, de seguida pelo pato, e novamente pelo arroz. Por cima, antes de ir ao forno, decora-se com rodelas de chouriço. Vai ao forno até alourar.
De recordar que nesta rubrica se resumem as notícias da inflação e do preço dos alimentos.
Cabaz alimentar:
A Deco Proteste anunciou que está a "acompanhar a evolução dos preços dos produtos abrangidos pelo IVA a zero por cento". Assim, "para ajudar as famílias a obterem uma poupança real no cabaz alimentar, a organização de defesa dos consumidores vai enviar alertas semanais, por SMS, com as variações dos preços dos produtos abrangidos pela medida".
Para receber estes alertas, apenas tem de se inscrever online no site, aqui. Depois disso, é possível "selecionar os bens alimentares essenciais que habitualmente compra – entre os mais de 40 isentos de IVA –, personalizando a sua própria lista de compras" e receber a informação "sobre as oscilações de preço registadas nos produtos".
Uma forma de baixar os preços:
Segundo um projeto de investigação liderado pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), a produção de alimentos com uma baixa pegada de azoto contribui para o equilíbrio dos ecossistemas, mas também pode reduzir os gastos com fatores de produção e disponibiliza produtos com características semelhantes aos tradicionais.
O projeto NEP — High Nitrogen Efficient crop Production for better water management, que reúne várias entidades, desenvolveu, desde 2017, dois novos produtos com baixa pegada de nitrogénio — uva para a produção de vinho e tomate para indústria -, com potencialidade para, no futuro, entrarem no mercado.
Apesar da produção de uvas para vinho não ser muito exigente em termos de azoto, ao contrário do tomate, foi selecionada pela sua visibilidade, permitindo levar as descobertas do projeto a um público mais alargado — e a pensar num futuro onde os preços poderão ser mais reduzidos.
Consumo e rendimento das famílias:
Quanto à carteira dos consumidores, segundo dados do Eurostat, sabe-se que o consumo real e o rendimento real das famílias por habitante recuaram, no quarto trimestre de 2022, tanto na zona euro quanto na União Europeia (UE).
De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, na zona euro, o consumo real das famílias 'per capita' recuou 1,2%, depois de se ter mantido no trimestre anterior e de ter caído 0,3% nos últimos três meses de 2021.
O rendimento familiar, por seu lado, caiu 0,5%, no quarto trimestre de 2022, nos países do euro, o que se compara com o recuo de 0,1% do período anterior e de 0,4% do homólogo.
Na UE, o consumo das famílias desceu 0,9%, depois de ter aumentado 0,5%, entre julho e setembro de 2022, e de se ter mantido no quarto trimestre de 2022.
Já o rendimento real 'per capita' diminuiu, no conjunto dos 27 Estados-membros, 0,3%, em linha com o último trimestre de 2021 e abrandando quando comparado com a quebra de 0,5% do período entre julho e setembro de 2022.
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