“O processo de limpeza está a decorrer com algumas dezenas de contratos que estão já no terreno para intervenção. São 14 mil quilómetros de estrada para limpar, o que torna o processo moroso”, explicou o presidente da IP.
António Laranjo, que falava à agência Lusa à margem de uma sessão temática, que decorreu esta tarde na sede da IP, com a presença do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, explicou que a limpeza das faixas de combustível está a ser desenvolvida de forma a dar prioridade às zonas de maior risco de incêndio.
“Houve uma seleção dos municípios e das zonas mais críticas, que estão claramente identificadas, além daquelas em que a deflagração de um incêndio tem uma probabilidade mais elevada de constituir um grande incêndio”, apontou.
O presidente da IP referiu que este trabalho de limpeza “está a ser feito em detrimento, por vezes, de entradas de cidades importantes, mas que não representam um perigo tão elevado como noutras áreas, mais críticas”.
António Laranjo perspetivou que o trabalho de limpeza nas áreas mais críticas possa estar concluindo, “na pior das hipóteses”, até ao final deste mês, ressalvando, contudo, que será um trabalho para “ter continuidade daqui para a frente”.
Até ao momento, a IP já investiu mais de 17 milhões de euros na limpeza de faixas de combustível e daquelas que estão definidas nos planos municipais.
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