Estas posições foram trocadas entre João Cotrim Figueiredo e António Costa ma abertura do debate bimestral na Assembleia da República.

“A instabilidade do seu Governo foi já muito abordada na semana passada durante o debate da moção de censura , nem vou estar aqui a repetir o facto de ter havido 13 demissões em nove meses. O senhor primeiro-ministro defendeu aqui, no parlamento, a sua secretária de Estado [da Agricultura] Carla Alves e poucas horas depois estava demitida”, afirmou o presidente cessante da Iniciativa Liberal.

De acordo com Cotrim Figueiredo, o tipo de atuação de António Costa “forçou-o até, de forma planeada ou de improviso, a avançar com a ideia desse mecanismo de escrutínio” antes da nomeação de membros do Governo.

“Recebeu da parte do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma reação morna e com uma indicação de que este Governo está a prazo e tem basicamente um ano de validade. É isso um Governo que dá esperança aos portugueses?”, questionou.

António Costa, no seu tempo disponível nesta fase de debate, não respondeu a nenhum destes pontos abordados por Cotrim Figueiredo, pegando, antes, na questão da justiça e do combate à corrupção.

“O Governo aprovou uma Estratégia Nacional de Luta contra a Corrupção e temos vindo a executar.

Criámos o mecanismo nacional de luta contra a corrupção, cujo líder foi designado por proposta conjunta do presidente do Tribunal de Contas e da procuradora Geral da República – e a entidade está instalada e a começar a trabalhar. Depois, fizemos o maior reforço de sempre de quadros da Polícia Judiciária (PJ) e definimos um plano plurianual, que foi apresentado em setembro último, para reforço que carreira de inspetores, quer da carreira especial de técnicos especialistas”, declarou.

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