Segundo a acusação, no decurso de uma busca domiciliária realizada a 03 de fevereiro de 2016, no âmbito de uma investigação dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o arguido (inspetor da PJ) que "interveio na diligência na qualidade de órgão de polícia criminal apoderou-se de parte de quantia monetária que tinha sido apreendida em tal busca, fazendo sua tal quantia".

O arguido, agora acusado pelo DCIAP, encontra-se sujeito a medida de coação privativa da liberdade.

A 3 de fevereiro de 2016, efetuaram-se as buscas e três detenções no âmbito da Operação Rota Atlântico, que investiga crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências e participação económica em negócio.

Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que o inspetor da PJ se apropriou de milhares de euros quando participou em buscas domiciliárias na Quinta da Marinha, Cascais.